segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

ENTRE FER’S

Entre Fer’s

Talvez ela perceba 5 kg a mais na balança, talvez suas unhas estejam sem esmalte, talvez o cabelo não seja como o das amigas, talvez seu guarda roupa não seja o que ela deseja. Mas ela não deveria se importar. Porque o problema nunca foi e jamais será ela. O problema são as pessoas que se deixam levar cegamente por padrões que sequer são delas. 

Ela só precisa entender que pode ser exatamente quem exatamente deseja ser! E não importa o número do manequim, mas sim o tamanho da coragem que carrega no peito. Ela só precisa sacar que as revistas vendem rostos irreais, e que o amor surge na alma e não na pequenez de uma projeção de imagem aos olhos sociais. Ela só precisa saber que seu corpo serve de casca para uma mulher cheia de personalidade, sonhos e vontade de ganhar o mundo. E ela não é apenas uma casca. 

Ela é bela sim, mas a aparência é apenas um detalhe. O que realmente faz perder o fôlego são as palavras dela. O que faz tocar o coração é o modo que ela te olha, é o sorriso, é a auto estima, é compartilhar o desejo da liberdade, é o toque da mão dela na sua, a voz sussurrando no ouvido e a certeza da sua presença firme para os bons e maus momentos da vida.

Que ela enxergue que o único padrão é ser ela mesma, com tudo o que tem por dentro e por fora. Porque ao compreender isso, ela poderá ser o que quiser.

Fernanda Vilela
03/12/2017



quarta-feira, 15 de março de 2017

INSPIRE-SE

quinta-feira, 2 de março de 2017

Mas, afinal, o que é ser demissexual?

Demissexualidade é o termo utilizado para descrever uma forma de relacionamento peculiar, onde a atração sexual só aparece depois de estabelecido um vínculo psicológico, intelectual ou emocional (ou tudo isso junto) com o parceiro. 
Para ilustrar, considere essa comparação: um sapiossexual - conforme abordado nesta matéria - sente atração sexual por pessoas inteligentes, deixando de lado características físicas e padrões de beleza, enquanto que o demissexual nem está pensando em sexo! 
Difícil, se imaginarmos os jovens modernos, apressados e preocupados quase que exclusivamente com a satisfação sexual, não é mesmo? Mas os demissexuais existem.

Sexo, somente depois do amor...
Quando as pessoas escutam ou leem sobre demissexualiadade geralmente imaginam que seja algo bastante comum, afinal de contas o amor continua sendo importante para o sucesso de um relacionamento. O erro desse raciocínio reside no fato de que as pessoas querem, via de regra, se envolver sexualmente com seus parceiros. Isso pode acontecer no primeiro, no segundo ou no décimo encontro, por exemplo. Não é o fator temporal que determina se uma pessoa é ou não demissexual, mas a maneira como ela enxerga o contato humano.
Para se ter uma ideia, a demissexualidade é uma zona de indefinição localizada entre os assexuais (que não possuem nenhum interesse em sexo ou mesmo repudiam a prática sexual) e os alossexuais (que podem se sentir atraídos sexualmente por qualquer outra pessoa). Os pervertidos de plantão estão absolutamente fora dessa categoria. Também não há espaço para pessoas que ficam por ficar, prática muito corriqueira nos dias atuais. A explicação é simples: para um demissexual, a conexão é o mais importante.
Conexão é, por sinal, a palavra-chave para entender demissexualidade. Tudo depende desse vínculo quase transcendente com o parceiro. E, de certa forma, a conexão é o que dá prazer aos demissexuais. O sexo surge depois, bem depois. Talvez seja justamente por isso que os demissexuais recebam uma torrente de críticas, questionando se tudo não passa de um problema psicológico ou coisa parecida. Fato é que os demissexuais estão por aí, perdidos no meio da multidão.
Eles amam intensamente e definitivamente não estão procurando por sexo.
Texto por: Fernanda Vilela
Facebook: @inexoravelmente


Então, o que é possível?




    Protágoras defendeu que "O Homem é a medida de todas as coisas". Comparando com a música Encontros e despedidas de Milton Nascimento, é possível considerar três interpretações: histórico-político, espiritual e sócio-afetivo.
A mensagem que esta música passa, é pra mostrar que nada é eterno, nem mesmo as pessoas com o qual convivemos. O sentimento quando verdadeiro, pode sim ser eterno, mas, não as pessoas.
Partindo do referencial de Protágoras, ele passou a deixar de pensar na natureza e começou a colocar o homem no centro do pensamento, onde toda essa ideia depende da experiência pessoal.
De fato, com Sócrates, através da frase: " Conhece-te a ti mesmo", há uma mudança significativa no rumo das discussões filosóficas sobre a verdade e o conhecimento.
Os primeiros filósofos estariam preocupados em encontrar o fundamento (arké) de todas as coisas. Sócrates está preocupado e interessado em nossa relação com os outros e com o mundo. Mas, Sócrates nada escreveu!
Entender o significado dessa frase como uma estratégia mais geral do cuidado de si como um ocupar-se menos com as coisas e passar a ocupar-se consigo mesmo. Mas, porque ocupar-se consigo mesmo? Encontrarei a verdade? Obterei respostas? Mas quais verdades? E quais respostas?
Esse ato de conhecimento introspectivo é capaz de promover a auto transcendência. Conhecer a si mesmo para saber como modificar sua relação consigo, com os outros e com o mundo. Só sei que nada seu, um salve a multiplicidade de perguntas que dá a luz ao conhecimento como uma arte de partejar (maiêutica), assim fazendo com que a procura de verdades universais sejam, o caminho para a prática do bem e da virtude.
Juntamente com seu mentor Sócrates, Platão ajudou a construir os alicerces da Filosofia Clássica. Defendia racionalmente a realidade em dois mundos diferentes: o mundo sensível/mutável e o mundo suprassensível/estável como o Corpo x Alma.
Nessas teorias de ideias, há uma conexão metafísica entre: a visão do olhar da alma e o objeto em razão do qual tal visão, não existe. O ver da inteligência, capta formas inteligíveis, que são as essências puras do bem, do belo, etc...
Então, o que é Alma? 
Alma é vida. É um conjunto das atividades imanentes à vida (pensamento, afetividade e sensibilidade). A partir daí Aristóteles dominou verdadeiramente o pensamento da época: Potência x Ato. A potência está onde uma coisa tende a ser outra, isto é, sua semente produz uma árvore com potência. O ato, já está realizado, sua árvore é uma semente em ato.

Então, o que é possível? O que é realizável? Se a mesma alma têm potências, ela precisa de condições para se tornar ato? Qual é a condição?
Aplique questionamentos socráticos, concilie com o oposto deles e descubra suas potencialidades ainda não desenvolvidas. 

Se desconstrua para se conhecer!


Escrito por: Fernanda Vilela - fernandadesouzavilela@gmail.com

Aula de História da Psicologia com a Professora/Terapeuta Ocupacional: Ana Fernanda Galvão - Faculdade Pitágoras Unidade Divinópolis-MG . Data: 02/03/2017.


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O estrebucho do ego




Poema: O estrebucho do ego

Alegre-se! Seja grato! 
Mesmo que por alguns instantes.
Olhe-se! Se reconheça! 
Mesmo que de vez em quando.
Permita-se! Respire! 
Mesmo que lhe falte o ar.
Seduza-se! Se deseje! 
Mesmo que parecer ridículo.
Comprometa-se! Faça! 
Mesmo que a preguiça bater em sua porta.
E se houver queda? 
Relaxe!
Levante fortalecido, espreguice e volte pra pista.
A dança ainda não terminou!

Fernanda Vilela
22/02/2017


O carnaval é um grito de liberdade...

Nunca fomos catequizados. Fizemos foi o Carnaval. O índio vestido de senador do Império. Fingindo de Pitt. Ou figurando nas óperas de Alencar cheio de bons sentimentos portugueses
Oswald de Andrade

O carnaval sempre foi algo que rondou o imaginário brasileiro. Afinal, “nossa carne é de carnaval, o nosso coração é igual”. Mas de onde vem esse fetiche? Não é a única grande festa popular do mundo ou do Brasil. Durante todo o ano, também se toca samba, frevo, axé. Como evento em si, o carnaval não tem nada de mais. O que tem de tão magnético no carnaval é a sua capacidade de ser um fenômeno de liberdade.
Uhul é Carnaval!
Não me diga mais sobre problemas!
Amanhã tudo volta ao normal.
Deixa a festa acabar,
Vamos curtir,
Deixa o barco correr.
Deixa o dia raiar, que hoje eu sou
Da maneira que você me quer.
O que você pedir eu lhe dou,
Só que não,
Seja você quem for,
Seja o que Deus quiser!
O carnaval permite a todos nós brasileiros cantar a jardineira até a quarta-feira de cinza e muito mais. Nos deixa ser o que quisermos e não sermos (completamente) julgados por isso. Isso é importante em uma sociedade cujas relações sociais não são baseadas na impessoalidade e que o fenômeno do “sabe com quem você está falando?” é ainda algo corrente. O carnaval, entre uma marchinha e outra, joga uma cortina de fumaça nessa sociedade hierárquica e permite que o rico e o pobre dancem na mesma avenida, o carnaval “é o acontecimento religioso da raça”
Essa interpretação, é claro, não é minha. Ele já existe no pensamento social brasileiro a algum tempo e está sendo, recentemente, motivo de um intenso debate e questionamentos. 
O que se vive em nossa política, cria um vazio de heróis nacionais políticos ou militares, e paradoxalmente uma visão messiânica da política, como o que levará o país a redenção. Além disso, essas múltiplas redes de poder levaram a uma sociedade muito consciente das distintas relações de micro poder, da prática de carteiradas, de sobrenomes, de coronéis. Essa visão de mundo é antagônica com uma sociedade calcada em valores liberais e favorável ao livre-mercado e a livre iniciativa. Primeiro, uma sociedade que o ‘você sabe com quem você está falando?’ é a regra e não a exceção rejeita a base da igualdade formal perante a lei, uma das bases do liberalismo. Segundo, um país em os meios para o sucesso são ter o sobrenome certo e não o quanto de valor você retorna para a sociedade.
Em suma, uma sociedade não inclusiva e coletivista que vai de encontro a uma manifestação da plena individualidade com um mosaico de identidades e valores. E é isso que o carnaval, cantando a vassourinha conseguimos em um passo de frevo mostrar toda a exuberância de cada individualidade. O carnaval nos fazendo ser heróis e malandros, nem que seja só por três ou quatro dias. 
Por isso, entre nessa onda, esse frevo é bom demais!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Por que temos tanto interesse em saber coisas sobre nós mesmos?

Nunca conheci ninguém que não fosse interessado pelo tema da personalidade, sobretudo pela descoberta de mais coisas a respeito da própria personalidade ou do próprio tipo. Lembro-me de que, no início dos estudos, já sentia o desejo em especializar no estudo da personalidade, fazia todo teste psicológico que caísse em minhas mãos, imaginando o que cada um deles poderia me revelar a respeito de minha pessoa.
Por que temos tanto interesse em saber coisas sobre nós mesmos? Um primeiro motivo é a simples curiosidade: o modo pelo qual mentes e sentimentos funcionam desperta o interesse. Por que vejo esta situação desta maneira precisa? Por que sinto esta emoção quando algumas pessoas sentem outra? Por que meu amigo, com o mesmo conhecimento sobre a situação, se exaspera enquanto eu me deprimo? É interessante pensar nestas coisas a conversar com outras pessoas a respeito.
Um segundo motivo é de ordem prática: há muito sofrimento em nossa vida. Dor física, expectativas frustradas, uma série de aborrecimentos a atrasos de pequena monta, gente que não nos trata devidamente a assim por diante - tudo isso nos faz sofrer. Uma reação comum ao sofrimento é culpar as circunstâncias externas. Se minhas costas não doessem, se o empreiteiro tivesse cumprido a tempo o combinado, se chegar ao trabalho não demorasse tanto, se as pessoas de fato reconhecessem meu brilho a meu charme, então eu seria feliz de verdade. No entanto, à medida que adquirimos certo conhecimento sobre nós mesmos, aprendemos que, embora haja eventos externos que de fato nos perturbam, nós também criamos grande parte de nosso sofrimento desnecessariamente. Se eu não erguesse objetos pesados com as costas curvadas, se não tivesse fixado prazos desnecessariamente tão apertados, se saísse para o trabalho dez minutos mais cedo a fim de não ser pressionado pelo tempo, se não ansiasse tanto pela aprovação alheia, muito sofrimento desapareceria de minha vida. O que existe em minha personalidade que me torna impaciente a frequentemente me causa sofrimento num mundo que tem um cronograma próprio? Por que meu tipo psicológico me faz superestimar a aprovação alheia, mesmo que, racionalmente, eu saiba que isso não é tão importante assim?
Autora Fernanda Vilela

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sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O que não vira palavra, vira sintoma!






         "O que você vai dizer antes de dizer à outra pessoa, diga a você mesmo", sabedoria dita pelo pensador romano Sêneca, que as pessoas deveriam, ao menos, tentar pôr em prática. Todos sabem que a palavra é o reflexo do que se pensa e deseja e que ela tem impacto direto na vida, seja para agradar ou agredir alguém. E não é só quem não tem papas na língua que se atropela ao falar demais, da forma ou na hora errada. Na maioria das vezes, não se mede o impacto que uma palavra pode ter.


Mas a palavra levanta ou derruba, emociona ou fere, traz felicidade ou decepção, aproxima ou afasta. Tem o poder de exprimir o amor, a alegria, o respeito, a admiração, a generosidade, mas também, da forma como é falada, pode carregar a inveja, o ódio, o sarcasmo, o ressentimento... Por isso, é tão importante ter cuidado com o que você fala e como se fala, o tom da voz. E não se esqueça que a palavra vem acompanhada de gestos, da respiração, de um ritmo que também fará parte de como ela será compreendida.



Por isso, cada instante da sua vida é moldado pelo que se fala. E não é à toa que muitos repetem por aí que pensamentos positivos e palavras otimistas ajudam, enquanto os negativos encontram obstáculos a mais, por isso é possível entender aqueles que defendem que a palavra é um mantra em ação. Materializada, ela reflete os sentimentos.



Sendo assim, fique atento! Cuidado com suas escolhas, porque uma palavra mal colocada afeta relacionamentos e a convivência. E aquela dita no momento certo, com a entonação adequada, gera compreensão, amor e se torna uma mensagem poderosa de união entre as pessoas. O 'Bem Viver', caderno do Jornal Estado de Minas, apresenta personagens que ouviram a palavra certa, no momento certo, e transformaram suas vidas. Psicoterapeuta e psicóloga apontam caminhos e percepções de como a palavra deveria ser dita.





A palavra tem tanta força que é lugar comum encontrar pessoas longos anos depois e ouvir: "Nunca me esqueci daquilo que você me disse". Ou seja, ela explica que "quanto mais a expressão for técnica e efetiva, mais força terá a palavra. É preciso escolher como dizer o que precisa ser dito. O importante é dizer tudo, não deixar nada oculto, seja na vida profissional ou pessoal. Mas há uma forma de entregar a palavra a cada pessoa.



Dependendo de como se embrulha uma verdade, a "digestão é suave, absoluta, produtiva e nutritiva". Mas se for errado, "um jornal jamais será conhecido como embrulho de um diamante. Mas um zircônio numa caixa de veludo pode passar por diamante e a mesma força nutritiva pode ser destrutiva. A palavra dita com carga de mágoa estraga qualquer relacionamento. Mas a responsabilidade é do emissor e do receptor. Por isso a importância de uma montagem de fala bem feita para evitar equívocos.

A força da palavra precisa ser preservada na forma e no momento da entrega.  A terapia acaba, mas a palavra continua ecoando no ouvido da pessoa por toda a vida.



Então, a melhor forma de diminuir mal-entendidos é a imagem, exercitar a linguagem do hemisfério direito. A imagem, conforme ela, é o sentimento universal, a mais legítima comunicação e menos passível de equívocos. "Se a pessoa está desanimada, sem entusiasmo, e você a chama de deprimida, é um peso. Se compará-la à imagem de uma flor murchando, a reação é outra. A flor pode ser regada e revigorar. Assim, a fala é para a alma, para o coração e para o inconsciente."


Não é necessário ocultar uma vírgula do que tem de ser falado, mas zelar ao escolher a maneira para que cada palavra seja aproveitada de forma nutritiva e evolutiva.


Nossas palavras têm poderes maiores do que supomos, começando pelo efeito bumerangue, ou seja, a energia que usamos na fala volta imediatamente para nós mesmos. Faça sua escolha!

Fernanda Vilela

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017


Vês como foste capturado pelo molde terrestre?
Rompamos a casca e ergamos a cabeça.

Rumi



Até onde essa tal de intensidade é saudável?


Cada vez que ouço a sua voz ao telefone, antes mesmo que eu perceba, um sorriso quase patético já ocupa minha cara. Aliás, está tudo na minha cara. É quase ridículo, de tão óbvio. Está na minha cara que você me ganhou sem esforço, e você sabe disso.
Você já sabe que eu quero te ver por muitos dias da minha vida. Então aproveite pra saber também que eu quero você de presente em todos os meus aniversários.

Caramba, que situação. Eu não consigo sequer disfarçar que você me desarma. Você sabe que eu não consigo fugir do seu sorriso fabuloso. Por sua causa, eu até recorro novos adjetivos nesse meu vocabulário pobre. E por falar em vocabulário, quem ainda usa “fabuloso”? Nossa, que cafona. Tão cafona quanto a própria palavra “cafona” e quanto eu me sinto agora.

Confesso que desde o começo eu desconfiava que iria me encantar por você. 
Você me ganhou e sabe disso. Você sabe que se me chamar, não precisa pedir duas vezes: eu simplesmente vou. E quando você faz piada de tudo – e suas piadas são as melhores e mais infames – você sabe que eu vou rir como nunca.

Como é que eu faço, agora que você apareceu e acabou com minha falsa impressão de que estava tudo bem? Eu até conseguia me enganar e dizer que estava tranquilo, mas, puta que pariu, você mal chegou e já me balança todo. E sabe o que é pior? Você sabe disso. É você quem me deixa tão patético e tão cafona, e também tão leve e tão absurdamente feliz.
Aposto que você tá rindo de mim e das coisas que falo, né? E a imagem de insensível que eu não deveria transmitir, onde fica?

Pare um pouco. Vamos refletir! 
Até onde essa tal de intensidade é saudável?

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Autora: Fernanda Vilela