quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Palmadas estimulam agressividade em crianças, diz estudo...

Uma pesquisa americana mostrou que castigos físicos não disciplinam crianças e ainda têm efeitos prejudiciais em longo prazo.



A criança que apanha (leves palmadas no bumbum ou em outra extremidade) é mais propensa a desafiar seus pais, ter um comportamento antissocial, a ser mais agressivas, ter problemas de saúde mental e dificuldades cognitivas. A conclusão é de um estudo publicado recentemente no periódico científicoJournal of Family Psychology.
Pesquisadores da Universidade do Texas em Austin e da Universidade de Michigan, ambas nos Estados Unidos, revisaram estudos desenvolvidos ao longo de 50 anos sobre o assunto, envolvendo mais de 160.000 crianças.
“Descobrimos que a palmada foi associada a resultados negativos não intencionais. Não foi associada com obediência imediata nem de longo prazo”, disse Elizabeth Gershoff, da Universidade do Texas em Austin e principal autora do estudo.
Para Andrew Grogan-Kaylor, da Universidade de Michigan, a mensagem deste estudo é que bater em crianças aumenta, na verdade, a probabilidade de resultados indesejados e tem um efeito oposto ao que os pais desejam com o ato.
Lei da Palmada – A Lei da Palmada entrou em vigor no Brasil em 2014. Na prática, a lei impede a aplicação de castigos cruéis e degradantes contra crianças e adolescentes. Mas o texto abre espaço para impedir até palmadas ou beliscões ditos “educativos”. Cabe ao Conselho Tutelar receber denúncias de suspeita ou confirmação de castigo físico e aplicar multas a profissionais da saúde, professores ou funcionários públicos que não comunicarem às autoridades notícias de maus tratos contra crianças e adolescentes. A proposta foi inspirada em um estudo da Universidade de São Paulo, que concluiu que crianças submetidas a castigos chegavam à vida adulta traumatizadas e agressivas em situações comuns do dia a dia. A proibição total de castigos em crianças já ocorre em países como Israel, Nova Zelândia e Costa Rica.
(Da redação)

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Na visão de Gurdjieff, a música deve conduzir a humanidade a um despertar...

Na visão de Gurdjieff, a música deve conduzir a humanidade a um despertar - Por Inexorável Mente

A música objetiva afeta todas as pessoas da mesma maneira. Ela não só toca os sentimentos como os transforma, trazendo o ouvinte a um estado unificado ou “harmonioso” dentro de si mesmo e, dessa maneira, a uma nova relação com o Universo que é em si um campo de vibrações. De acordo com Gurdjieff, a escala musical de sete notas expressa uma lei cósmica fundamental, a “Lei da Oitava”, que governa o desenvolvimento das vibrações, o fluxo de energia, em todos os fenômenos no Universo.Muito do que ouvimos é música. Não apenas ela flui do estado subjetivo, como também afeta cada ouvinte no estado no qual ele se encontra.  Para Gurdjieff, rara é a música objetiva, que requer um conhecimento objetivo da natureza humana, mas especificamente com propriedades do sentimento e do quanto o sentimento é afetado diretamente pela qualidade específica de cada vibração. Imaginem que um artista está criando, Ok? Na feitura de um objeto artístico, digamos que entram preocupações que dizem respeito às possibilidades de se dar forma a esse objeto (objetividade) e às ideias/sentimentos que o objeto causará no sujeito que o apreciar (subjetividade). Mas quanto entra de objetividade e subjetividade nesse processo? Quanto é objetivo e quanto é subjetivo quando um compositor está criando? Não é difícil perceber que tentar responder essa pergunta é a aplicação mais utópica da descrição objetividade/subjetividade, simplesmente porque não há uma possibilidade prática e um método para discriminar qual a porção objetiva e qual a porção subjetiva da criação – afinal, um belo arpejo descendente em sétima diminuta será um procedimento objetivo, que atende às expectativas formais da composição, ou um procedimento subjetivo, que imita uma nuance emocional? A objetividade da música fala do franco diálogo entre a música e o intelecto, enquanto a subjetividade fala dos sentimentos entre a música e o coração.
A Lei das Oitavas mostra que todo o fenômeno evolui ao longo do tempo numa série de passos sequenciais e que isso determina uma hierarquização. Essa sequencia, no entanto, não é uniforme; existem períodos de aceleração e desaceleração, ou, ainda, a energia que impulsiona o surgimento do fenômeno torna-se alternadamente mais forte e mais fraca. Existe, portanto, pontos cruciais nessa sequencia onde energias adicionais devem ser colocadas para que não ocorram desvios que podem acarretar a não concretização do fenômeno. A esses pontos dá-se o nome de choques. Quando uma energia adicional não é colocada no ponto de choque ocorre um desvio na evolução do fenômeno que o distancia da sua concretização.
As Leis que determinam a sequencia dos eventos que compõem um fenômeno qualquer, já eram conhecidas em civilizações antigas e parece ter sido a origem da escala de sete tons da música. Logo, a lei das oitavas pode ser expressa como se Segue: DO – RE – MI – FA- SOL – LA – SI – DO
O primeiro choque entre o MI e o FÁ e o segundo choque entre o SI e o DO. Espaços na escala musical onde estão os semitons, que são os menores intervalos utilizados na escala musical. A distância é mínima e muito sutil. O que faz com que esses choques assim como na música, tenham sua sutileza e sensibilidade. Sensibilidade que não ouso escrever sua força. Neste ponto, uma energia externa deve ser colocada. Se o primeiro choque for dado, a oitava se desenvolve sem desvios até o SI. Neste momento um novo impulso deve ser colocado para que a oitava alcance o próximo dó.
Gurdjieff dizia que qualquer evento dentro da Lei das Oitavas vai evoluir desde que a energia para os choques seja introduzida, de dó para ré, de ré para mi, para fá, sol, lá, si, dó, sendo que este último dó, por sua vez tem as mesmas características do dó inicial, só que ele vai estar situado em uma dimensão energética ou numa qualidade acima que transcende a energia de base para seguirmos em direção aos sons do outro plano, que ecoam diretamente no qualb (coração espiritual) e nos corpos sutis.
A sequencia de dó a dó é chamada de oitava humana ou oitava evolutiva porque a partir de um nível de energia inicial, o processo seguiu através de um conjunto de passos, até que atingiu um resultado que reflete o ato inicial num outro nível ou qualidade ou energia. Os momentos de choque receberam a energia necessária de tal forma que o processo chegou ao seu final. Esse processo ocorre quando temos uma intenção inicial e chegamos ao final obtendo aquilo que havíamos proposto a nós mesmos no início. No entanto existe uma terceira possibilidade onde no choque entre o MI e o Fa existe um suprimento de energia extra que é capaz de levar a oitava para um nível acima em termos de qualidade e ressonância. A esta oitava chamamos de Oitava do Homem Consciente, a oitava que permite que o Centro Mental tenha uma sensibilidade que proporciona um estado de atenção, e a qualidade desta atenção, define os processos. Trabalhamos com esse nível de energia sonora, para possibilitar o Centramento de cada Centro de Inteligência, abrindo as janelas da espiritualidade latente no Diagrama do Eneagrama. E, além disso, é necessário ter atenção suficiente para perceber qual a qualidade do choque. Muitas vezes a energia necessária está no próprio ambiente à nossa volta e para percebê-la é necessário desenvolver uma certa sensibilidade à realidade, tentando perceber qual a qualidade do choque. Muitas vezes a energia necessária está no próprio ambiente à nossa volta e para percebê-la é necessário buscar o estado de presença e desenvolver certa sensibilidade à realidade, tentando perceber nuances e sutilezas. Em alguns momentos trabalhamos com a energia de ordem física, outras vezes mental e muitas de ordem emocional. No entanto é muito importante salientar que tudo é oferecido de algo muito maior, e que somente com o treino da humildade, serenidade e sobriedade, podemos alcançar as notas do céu.

Autora: Fernanda Vilela

Fontes:
Do livreto: The Music of Gurdjieff /de Hartmann
O Eneagrama e as Leis Cósmicas – Instituto Nokhooja
O Eneagrama – Helen Palmer
A sabedoria do Eneagrama – Don Richard Riso e Huss Hudson  

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Gravidez na adolescência não é impedimento para o sucesso...

Revista Bem feminina
Case de sucesso! Assim podemos descrever a carreira de Laura Santos. Uma adolescente de 17 anos, com uma filha de 1 e 4 meses. Isso nunca foi impedimento para que a menina estude, trabalhe no que ama e busque a realização de todos os seus sonhos.
Ela começou a carreira de modelo muito jovem, quando tinha apenas 9 anos de idade. Aos 16, engravidou e com o apoio do pai da criança, da mãe e da sogra vive um sonho. “Estou participando da seletiva final do concurso Minas Top Model, representando Divinópolis. Além disso, ainda trabalho fazendo alguns desfiles como modelo na Oficina da Moda” conta Laura.

A modelo confessa que, em pleno século XXI, ainda existe preconceito por ela ter engravidado tão nova, mas isso não a impede de nada! “Luto para dar o melhor para minha filha e algumas vezes perdi oportunidades mais por ser nova do que por ser mãe” explica.
Laura trabalha em alguns desfiles na Oficina da Moda, escola referência na área em Divinópolis e tem o total apoio do diretor da agência, Rodrigo Bessa. “Uma garota ótima, já fez curso comigo quando era nova e desfilou recentemente por uma loja teen fazendo um trabalho fantástico, só tenho o que falar bem dela”, afirma o diretor.
Alvo de polêmicas nessa semana em Divinópolis, Laura está tranquila e quer apenas seguir seu sonho e crescer na carreira. Boa sorte Laura!

Fernanda Vilela

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

O Mestre, Doutor Claudio Naranjo e sua grande sabedoria.

Claudio Naranjo,  professor em Berkeley e candidato ao Prêmio Nobel da Paz em 2015 disse:
“A crise que estamos enfrentando não é apenas econômica, mas multifacetada e universal, e pode ser um sinal da obsolescência do conjunto de valores, instituições e hábitos interpessoais que chamamos ‘civilização’. Precisamos de uma mudança da consciência e o melhor caminho é a transformação da educação, por meio de uma nova formação de educadores – orientada não só para a transmissão de informações, mas para o desenvolvimento de competências existenciais”. Esta é a proposta de Claudio Naranjo, médico psiquiatra, professor em Berkeley, e pioneiro da psicologia transpessoal, além de autor de importantes obras sobre o desenvolvimento psicológico e espiritual nos últimos 40 anos.
Diante do cenário de crise econômica e social em diversos países, o pesquisador conclui: os livros podem transmitir conhecimento, mas atitudes só podem ser ensinadas por pessoas; e o atual modelo educacional deixa o aspecto pessoal do professor em segundo plano. Assim, as escolas ainda não cumprem um dos quatro pilares estabelecidos pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) em 1990: o de educar para Ser.
Naranjo se notabilizou, além de seus estudos, pela criação do Programa SAT (Seekers After Truth, ou, Em Busca da Verdade), um processo de autoconhecimento pelo qual já passaram milhares de pessoas no mundo todo e que envolve a inteligência emocional e espiritual dos indivíduos, por meio de técnicas psicológicas de Gestalt e dos Eneatipos, desenvolvidas por ele.
Do livro
O novo livro de Claudio Naranjo, “A revolução que esperávamos” (Verbena Editora), alerta para a necessidade de integridade, solidariedade e consideração afetiva neste momento de crise. “Não adianta somente ir às ruas protestar se não houver também uma revolução no comportamento individual”, afirma Fátima Caldas, médica neurologista, psicoterapeuta e representante para assuntos de educação da Fundação Claudio Naranjo no Brasil.
A proposta de solução está no texto de apresentação do novo livro: “Até hoje conhecemos apenas revoluções políticas e ideológicas, e o que sucede agora é uma revolução da consciência… Só despertando de nosso cego sonambulismo poderemos evoluir. O final do patriarcado, a transformação da educação, o desenvolvimento dos três amores e o caminho do autoconhecimento são algumas das propostas com as quais o doutor Naranjo formula um diagnóstico profundo dos problemas globais, bem como dos antídotos necessários à transformação de um mundo em crise”.

O Dr. Claudio Naranjo (Valparaíso, Chile, 1932) é médico psiquiatra, criou a psicologia dos eneatipos e há 40 anos vem desenvolvendo a sabedoria do eneagrama. É uma referência mundial da terapia Gestalt. Em seu périplo vital, recebeu ensinamentos de mestres como Swami Muktananda, Idries Shah, Oscar Ichazo, Suleyman Dede, S.S. o Karmapa XVI e Tarthang Tulku. Fruto deste amplo aprendizado, desenvolveu o Programa SAT. É membro do Club de Roma e Doutor Honoris Causa pela Universidade de Údine (Itália). A fundação Claudio Naranjo tem sede em Barcelona, Espanha.

Autora: Fernanda Vilela

Modulo Inicial de Eneagrama

Convite para vocês!
Acontecerá aqui no Instituto Estação Viver, o Workshop de Eneagrama (Modulo Inicial) no dia 19 de novembro,
promovendo aceitação própria e mútua como uma excelente oportunidade de orientação para seu
crescimento pessoal, profissional e espiritual.
É um sistema altamente profundo e preciso na descrição de comportamentos humanos, é um mapa
que mostra caminhos possíveis da evolução de nossa consciência.
Destinado a todas as pessoas que buscam o auto-conhecimento.


Inscrições antecipadas!
As vagas são limitadas.
Garanta já a sua.


#Divinópolis
#Eneagrama